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Alunos, participem! Este blog tem como objetivo facilitar o contato e a troca de experiências didáticas.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vamos rever o conteúdo?

1. Transponha estes períodos para a voz passiva analítica:
Ex. Eu amarrei os meus cadarços.
R. Os meus cadarços foram amarrados por mim.

a. Cláudia fez  um bolo de aniversário.
b. O tesoureiro trancou o cofre.
c. O Grêmio ganhou a partida contra o Internacional.
d. Maria estacionou o carro em frente à escola.

2. Agora, transponha estes períodos da voz passiva para a voz ativa:
Ex. O livro foi traduzido pelo escritor.
R. O escritor traduziu o livro.

a. Uma nova categoria de livros foi adicionada ao sistema pela bibliotecária.
b. O ingresso seria comprado  por ele.
c. As tarefas escolares serão realizadas pelos alunos.
d. A prova de dependência será feita pelos alunos no dia 29 de outubro.

3. Escreva estes períodos na voz passiva sintética, como no exemplo.
Exemplo: Voz ativa – O suspeito apagou as marcas digitais.
Voz passiva analítica – As marcas digitais foram apagadas pelo suspeito.
Voz passiva sintética – Apagaram-se as marcas digitais.

a.  A professora corrigiu os exercícios em sala.
b. Os alunos do oitavo ano aprenderam as vozes verbais.

4. Complete as lacunas com o particípio adequado.
a) A polícia havia ____________ a mulher. (prendido - preso) 
b) A raça humana seria____________ pelas guerras nucleares cada vez mais frequentes. (extinguida - extinta)
c) O salva-vidas havia _______________ a velhinha. (salvo – salvado)
d) O aluno foi __________________ pelo diretor. (expulsado – expulso)
e) O diretor havia _______________________ o aluno. (expulsado – expulso)
(Obs. Com verbos ter e haver use o particípio regular e com os verbos ser e estar o irregular)

 
5. Transforme as comparações em metáforas.
Ex. Você é bonita como uma flor.
R: Você é uma flor.
a. Meu gato é  magro como um palito.
b. A vida dá voltas  como  um pião.
c. A bomba atômica é terrível como um cogumelo destruidor.

6. Identificar as figuras de linguagens nas expressões que se seguem. (Metáfora – comparação ou personificação)

A guerra é um monstro devorador.
A paixão é como um fogo.
O mar é a mais larga estrada…
Santarém é um livro de pedra.
Hoje o vento levantou-se zangado.
A formiga recusou-se  a atender o pedido da cigarra.
Os seus cabelos pareciam fios de ouro…
Tem o coração duro como uma rocha.
Os frutos desta árvore são doces como o mel.
Os teus olhos são duas pérolas.
As rãs do charco tagarelavam umas com as outras.
Bom trabalho!
Laci Maria

domingo, 25 de setembro de 2011

Ipês - sementes

CADÊ
por João Marcos - 8º ano D

Onde foi parar a beleza rara dos ipês?
Cadê as belas flores amareladas espalhadas sobre o solo?
Cadê a leve textura dos ipês?
Cadê aquela nítida sensação de que os ipês haviam acabado de acordar?
Cadê a orquestra de periquitos?
Agora, o que restaram foram as sementes dos ipês que têm a esperança de se espalharem para os lugares onde a terra é fértil...
E poder nascer e dar sequência ao ciclo da vida.

SEMENTE
Por Maria Isabel - 8º D

Semente...
Que cai na terra, se sufoca com ela, mas brota do chão.
Depois que o tempo passa
se transforma em uma bela árvore
que nas tardes quentes
são repouso dos raios de sol.

Sementes
que voam
à procura de seu destino
e quando o encontram
nascem,
crescem,
florescem
e dão bailes de primavera.

Sementes
que não deixam de dar frutos
sejam amargos ou doces.
E mais que isso
são sementes
que depois de transformadas em árvores
dão ares ao próprio planeta.

Árvores que dão gosto à vida
Por Rebeca Vieira Macedo 8º ano C

     Muitas vezes,olhamos mas não vemos por preocupação com a própria vida, mas é difícil não ver ipês.
     Ipês que nascem, crescem, reproduzem, ou seja, florescem e dão sementes que se espalham sobre a cidade, dando a nós novas oportunidades de recomeçar, plantar, criar, deixar o planeta colorido. Afinal, ipês amarelos, rosas, roxos. Ipês que nos dão gosto.
     As sementes são engraçadas, parecem ter asas.
     Como a mãe natureza é generosa com esses ipês que nos enfeitam a vida, nos fazem imaginar coisas que estão escondidas, que o ser humano não vê.
     Iremos plantar, veremos nascer, crescer e em uma primavera iremos ver que valeu a pena todo esforço, pois enfeitarão nossas vidas as flores dos ipês roxos e amarelos.

Relatório da aula
Por Maria Eduarda Viana Gomes - 8º ano B

     Meus colegas, eu e a professora Laci fomos para área verde da escola, próximo ao estacionamento da minha escola "Polivalente", ver a árvore sucupira que está dando flores lindas. Elas são roxas, pequenas, delicadas e bonitas.
     Vimos também outros tipos de árvores que dão sementes que podem ser usadas para fazer artesanato.
     A professora Laci tirou fotos para colocar no blog, nós nos divertimos, conversamos e voltamos para a sala.

   

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia da árvore





A rosa de Hiroshima

Confira imagens reais no link abaixo:
http://www.connectionworld.org/hiroshima-como-voce-nunca-viu/

Rosa de Hiroshima

Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

domingo, 11 de setembro de 2011

A poetisa da semana

Poeta fluminense

Cecília Meireles

7/11/1901, Rio de Janeiro (RJ)
9/11/1964, Rio de Janeiro (RJ)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
"Eu canto porque o instante existe/ E a minha vida está completa/ Não sou alegre, nem sou triste:/ - Sou poeta." Esses versos, a primeira estrofe do poema "Motivo", são bastante significativos sobre a concepção de vida e de arte que manifestou Cecília Meireles.


A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Às vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil, e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal.

O pai faleceu três meses antes do seu nascimento e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Desse modo, foi criada por sua avó, Jacinta Garcia Benevides.

Concluiu o curso primário em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebeu de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomou-se no Curso Normal, em 1917, passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.

Dois anos depois, em 1919, publicou seu primeiro livro de poesias, "Espectros". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Nesse meio tempo, casou-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, que se tornou uma atriz teatral consagrada.

De 1930 a 1931, manteve no "Diário de Notícias" uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

Seu primeiro marido suicidou-se em 1935. Neste mesmo ano e até 1938, passou a lecionar literatura luso-brasileira e técnica e crítica literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Colaborou, ainda, ativamente, de 1936 a 1938, no jornal "A Manhã" e na revista "Observador Econômico". Em 1940, casou-se com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

O Prêmio de Poesia Olavo Bilac, que recebeu da Academia Brasileira de Letras, pelo seu livro "Viagem", em 1939, foi o primeiro reconhecimento da alta qualidade de sua obra poética. De fato, Cecília Meirelles ocupa lugar de destaque entre a chamada Segunda geração do modernismo brasileiro.

Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém continuou a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ). Da mesma forma, manteve-se ativa e viajou por diversos países do mundo, ministrando conferências sobre poesia e literatura brasileira. Recebeu diversas honrarias, como a Ordem de Mérito do Chile, e o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia.

Recebeu o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962 e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. No ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro "Solombra", e, postumamente, em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.

Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindi e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/cecilia-meireles.jhtm