sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Parabéns, você foi aprovado em Língua Portuguesa!
8º ANO A
8º ANO B
8º ANO C
Os demais terão aula de recuperação 3ª feira: 20/12 e prova dia 22/12 quinta feira.
- ANA
- BEATRIZ
- DANDARA
- DANIEL HENRIQUE
- DANIEL SOARES
- DRUSCILLA
- FERNANDO
- GLAUDSON
- GUSTAVO DE FREITAS
- LAÍS CRISTINA
- LARA LEANDRA
- THALITA
8º ANO B
- ADRIA
- AMANDA ESTER
- AMANDA VITÓRIA
- DIANA
- GABRIELA
- LAURA
- LAYANE
- LIZANDRA
- LORENA APARECIDA
- LORENA ISADORA
- LÚCIA LETÍCIA
- MAKSON
- MANUELLA
- MARIA EDUARDA
- MARIANE
- MATHEUS
- NATHÁLIA
- PÂMELA
- PRISCILA
- RAFAELLA
- TATIELE
- THAÍS
- WANDERSON
8º ANO C
- ALEXANDRE
- BRENA
- CAROLINE NUNES
- CÍNTIA
- DANIELA
- DAVID
- JÉSSICA
- JOÃO BATISTA
- LUCAS DE OLIVEIRA
- LUCAS HUMBERTO
- OTÁVIO
- REBECA
- TALITA
- THAIMARA
- VERÔNICA
- ANA PAULA
- VITÓRIA
- ELAINE
- ISABELA
- ISADORA
- JENNIFER
- JÉSSICA
- JÃO MARCOS
- MALLÚ
- MARIA ELISA
- MATHEUS HENRIQUE
- NAELLE
- PÂMELA
- PATRICK
- SABRINA
- SAMUEL
- TAMIRES
- THAÍS
- THALITA
- VITÓRIA
- ZIGOMAR
- MARIA ISABEL
Os demais terão aula de recuperação 3ª feira: 20/12 e prova dia 22/12 quinta feira.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Monte Castelo
Intertextualidade
A letra da música Monte Castelo e os textos dos quais ela foi recortada.
O Texto de Apóstolo Paulo, datado do início da EraCristã e o soneto de Camões do séculoXVI.
Belíssimos! Vale a pena lê-los e ouvir a canção!
Abraços, Laci
1 Coríntios 13
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Luís Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Monte Castelo
Legião Urbana
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Poema de João Marcos
O canto da cigarra
Cigarra que canta,
feliz será.
Cigarra que morre cantando
levará nenhuma mágoa deste lugar.
Cigarra que procura seu grande amor
cantando com certeza o encontrará.
cigarra que triste canta.
Tristeza jamais lhe pertencerá!
Cigarra que canta,
feliz será.
Cigarra que morre cantando
levará nenhuma mágoa deste lugar.
Cigarra que procura seu grande amor
cantando com certeza o encontrará.
cigarra que triste canta.
Tristeza jamais lhe pertencerá!
domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Vocativo e Aposto
Fonte: www.soportugues.com.br
Vocativo
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:
Vocativo
Senhor presidente, queremos nossos direitos!
Vocativo
A vida, minha amada, é feita de escolhas.
Vocativo
Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.
Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.
Por Exemplo:
Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!
Eh! Gente, temos que estudar mais.
Distinção entre Vocativo e Aposto
- O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por Exemplo:
Vocativo
- O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por Exemplo:
A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
Meus alunos...
Às vezes fico pensando que tenho alguns alunos que são como anjos:
doçura, bondade, luz e vontade de viver.
São assim como centelhas de luz num mundo escuro
e vibram numa dimensão maior do que se pode perceber....
São anjos
acreditam em Deus
unem as mãos em oração em uma ou outra igreja; não importa...
Estão buscando na fé
um sentido para estarem aqui.
São anjos
cheios de graça e
de alegria.
A maioria deles gosta de música
não de barulho,
mas de música.
Muitos exercitam música
flautas, pianos, violões e violinos...
São anjos
que aprendem na vida
que aprendem na escola
e me ensinam
que tudo vale a pena...
Agradeço a Deus
por tê-los encontrado
em meio à minha estrada
quando já estava cansada...
Agradeço a Deus
por cada um deles...
São como aragem em meio ao deserto
são como flores em meio ao concreto
Como "meninos de dedos-verdes"
com as sementes invisíveis do amor, da compreensão
da certeza de que o céu existe
e fica lá onde está o coração.
Um abraço carinhoso a cada um de vocês!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Poemas
Poemas de Samuel Alexandre
Razão
Não choro
por não ter dor
Não sorrio
por não estar alegre
Não falo
por não querer
Não poeto
por não amar
Aurora
Tu ainda
vives em mim
em um lugar
que não posso
ver
Tu ainda
me entristeces
pela lembrança
dos passados dias
onde me restava esperança
Tu ainda
me encantas
com tua inocência,
dominadora,
que em tudo me auxiliava
Mas tu ainda
me ensinas
a esperar,
acreditar,
sonhar
Linda,
Perdida,
Porém
jamais esquecida
Infância
Por quê?
Por que
comparar-te
a uma flor?
Por que
comparar-te
a um diamante?
Por que
comparar-te
a um alvor?
Por que
comparar-te
a algo cintilante?
Para
demonstrar
tua beleza?
Para
demonstrar
teu valor?
Para
demonstrar
tua leveza?
Para
demonstrar
teu brilho encantador?
Tua beleza não é algo
que se possa
comparar
Teu valor não é algo
que se possa
metaforar
Tua leveza não é algo
que se possa
personificar
Teu brilho não é algo
que se possa
demonstrar
Com letras
com palavras
com versos
com poesias...
...Por ser tão intenso
ele ofusca minha visão
e só sei te ver
com meu coração!
Por quê?
Por que
comparar-te
a uma flor?
Por que
comparar-te
a um diamante?
Por que
comparar-te
a um alvor?
Por que
comparar-te
a algo cintilante?
Para
demonstrar
tua beleza?
Para
demonstrar
teu valor?
Para
demonstrar
tua leveza?
Para
demonstrar
teu brilho encantador?
Tua beleza não é algo
que se possa
comparar
Teu valor não é algo
que se possa
metaforar
Tua leveza não é algo
que se possa
personificar
Teu brilho não é algo
que se possa
demonstrar
Com letras
com palavras
com versos
com poesias...
...Por ser tão intenso
ele ofusca minha visão
e só sei te ver
com meu coração!
sábado, 22 de outubro de 2011
Conheça algumas expressões redundantes
Fonte: www.soportugues.com.br
Expressões Redundantes
Ocorre redundância quando, numa frase, repete-se uma ideia já contida num termo anteriormente expresso. Assim, as construções redundantes são aquelas que trazem informações desnecessárias, que nada acrescentam à compreensão das mensagens. No dia a dia, muitas pessoas utilizam tais expressões sem perceber que, na verdade, são inadequadas. Veja a seguir frases com expressões redundantes frequentemente utilizadas:
"Eu e minha irmã repartimos o chocolate em METADES IGUAIS." Ao dividir algo pela metade, as duas partes só podem ser "iguais"! | |
"O casal ENCAROU DE FRENTE todas as acusações." Seria possível que eles encarassem "de trás"? | |
"A modelo ESTREOU seu vestido NOVO." Seria possível que ela estreasse um vestido "velho"? | |
"Adoro tomar CANJA DE GALINHA." Se é canja que você toma, só pode ser "de galinha"! | |
"O estado EXPORTOU PARA FORA menos calçados este ano." E como ele poderia fazer para exportar para "dentro"? | |
"Quando AMANHECEU O DIA, o sol brilhava forte." Você já viu amanhecer a "noite"? | |
"Tiradentes teve sua CABEÇA DECAPITADA." Alguém já viu um "pé" ser decapitado? Decapitação só existe da cabeça mesmo! |
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Plantando as sementes
Um gesto simples
uma semente lançada à terra!
A Terra tão quente
ameaçada
fica mais protegida
com um gesto
simples
de esperança
de dias melhores!
uma semente lançada à terra!
A Terra tão quente
ameaçada
fica mais protegida
com um gesto
simples
de esperança
de dias melhores!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Vamos rever o conteúdo?
1. Transponha estes períodos para a voz passiva analítica:
Ex. Eu amarrei os meus cadarços.
R. Os meus cadarços foram amarrados por mim.
a. Cláudia fez um bolo de aniversário.
b. O tesoureiro trancou o cofre.
c. O Grêmio ganhou a partida contra o Internacional.
d. Maria estacionou o carro em frente à escola.
2. Agora, transponha estes períodos da voz passiva para a voz ativa:
Ex. O livro foi traduzido pelo escritor.
R. O escritor traduziu o livro.
a. Uma nova categoria de livros foi adicionada ao sistema pela bibliotecária.
b. O ingresso seria comprado por ele.
c. As tarefas escolares serão realizadas pelos alunos.
d. A prova de dependência será feita pelos alunos no dia 29 de outubro.
3. Escreva estes períodos na voz passiva sintética, como no exemplo.
Exemplo: Voz ativa – O suspeito apagou as marcas digitais.
Voz passiva analítica – As marcas digitais foram apagadas pelo suspeito.
Voz passiva sintética – Apagaram-se as marcas digitais.
a. A professora corrigiu os exercícios em sala.
b. Os alunos do oitavo ano aprenderam as vozes verbais.
4. Complete as lacunas com o particípio adequado.
a) A polícia havia ____________ a mulher. (prendido - preso)
b) A raça humana seria____________ pelas guerras nucleares cada vez mais frequentes. (extinguida - extinta)
c) O salva-vidas havia _______________ a velhinha. (salvo – salvado)
d) O aluno foi __________________ pelo diretor. (expulsado – expulso)
e) O diretor havia _______________________ o aluno. (expulsado – expulso)
(Obs. Com verbos ter e haver use o particípio regular e com os verbos ser e estar o irregular)
5. Transforme as comparações em metáforas.
Ex. Você é bonita como uma flor.
R: Você é uma flor.
a. Meu gato é magro como um palito.
b. A vida dá voltas como um pião.
c. A bomba atômica é terrível como um cogumelo destruidor.
6. Identificar as figuras de linguagens nas expressões que se seguem. (Metáfora – comparação ou personificação)
A guerra é um monstro devorador.
A paixão é como um fogo.
O mar é a mais larga estrada…
Santarém é um livro de pedra.
Hoje o vento levantou-se zangado.
A formiga recusou-se a atender o pedido da cigarra.
Os seus cabelos pareciam fios de ouro…
Tem o coração duro como uma rocha.
Os seus cabelos pareciam fios de ouro…
Tem o coração duro como uma rocha.
Os frutos desta árvore são doces como o mel.
Os teus olhos são duas pérolas.
As rãs do charco tagarelavam umas com as outras.
Os teus olhos são duas pérolas.
As rãs do charco tagarelavam umas com as outras.
Bom trabalho!
Laci Maria
domingo, 25 de setembro de 2011
Ipês - sementes
CADÊ
por João Marcos - 8º ano D
Onde foi parar a beleza rara dos ipês?
Cadê as belas flores amareladas espalhadas sobre o solo?
Cadê a leve textura dos ipês?
Cadê aquela nítida sensação de que os ipês haviam acabado de acordar?
Cadê a orquestra de periquitos?
Agora, o que restaram foram as sementes dos ipês que têm a esperança de se espalharem para os lugares onde a terra é fértil...
E poder nascer e dar sequência ao ciclo da vida.
SEMENTE
Por Maria Isabel - 8º D
Semente...
Que cai na terra, se sufoca com ela, mas brota do chão.
Depois que o tempo passa
se transforma em uma bela árvore
que nas tardes quentes
são repouso dos raios de sol.
Sementes
que voam
à procura de seu destino
e quando o encontram
nascem,
crescem,
florescem
e dão bailes de primavera.
Sementes
que não deixam de dar frutos
sejam amargos ou doces.
E mais que isso
são sementes
que depois de transformadas em árvores
dão ares ao próprio planeta.
Árvores que dão gosto à vida
Por Rebeca Vieira Macedo 8º ano C
Muitas vezes,olhamos mas não vemos por preocupação com a própria vida, mas é difícil não ver ipês.
Ipês que nascem, crescem, reproduzem, ou seja, florescem e dão sementes que se espalham sobre a cidade, dando a nós novas oportunidades de recomeçar, plantar, criar, deixar o planeta colorido. Afinal, ipês amarelos, rosas, roxos. Ipês que nos dão gosto.
As sementes são engraçadas, parecem ter asas.
Como a mãe natureza é generosa com esses ipês que nos enfeitam a vida, nos fazem imaginar coisas que estão escondidas, que o ser humano não vê.
Iremos plantar, veremos nascer, crescer e em uma primavera iremos ver que valeu a pena todo esforço, pois enfeitarão nossas vidas as flores dos ipês roxos e amarelos.
Relatório da aula
Por Maria Eduarda Viana Gomes - 8º ano B
Meus colegas, eu e a professora Laci fomos para área verde da escola, próximo ao estacionamento da minha escola "Polivalente", ver a árvore sucupira que está dando flores lindas. Elas são roxas, pequenas, delicadas e bonitas.
Vimos também outros tipos de árvores que dão sementes que podem ser usadas para fazer artesanato.
A professora Laci tirou fotos para colocar no blog, nós nos divertimos, conversamos e voltamos para a sala.
por João Marcos - 8º ano D
Onde foi parar a beleza rara dos ipês?
Cadê as belas flores amareladas espalhadas sobre o solo?
Cadê a leve textura dos ipês?
Cadê aquela nítida sensação de que os ipês haviam acabado de acordar?
Cadê a orquestra de periquitos?
Agora, o que restaram foram as sementes dos ipês que têm a esperança de se espalharem para os lugares onde a terra é fértil...
E poder nascer e dar sequência ao ciclo da vida.
SEMENTE
Por Maria Isabel - 8º D
Semente...
Que cai na terra, se sufoca com ela, mas brota do chão.
Depois que o tempo passa
se transforma em uma bela árvore
que nas tardes quentes
são repouso dos raios de sol.
Sementes
que voam
à procura de seu destino
e quando o encontram
nascem,
crescem,
florescem
e dão bailes de primavera.
Sementes
que não deixam de dar frutos
sejam amargos ou doces.
E mais que isso
são sementes
que depois de transformadas em árvores
dão ares ao próprio planeta.
Árvores que dão gosto à vida
Por Rebeca Vieira Macedo 8º ano C
Muitas vezes,olhamos mas não vemos por preocupação com a própria vida, mas é difícil não ver ipês.
Ipês que nascem, crescem, reproduzem, ou seja, florescem e dão sementes que se espalham sobre a cidade, dando a nós novas oportunidades de recomeçar, plantar, criar, deixar o planeta colorido. Afinal, ipês amarelos, rosas, roxos. Ipês que nos dão gosto.
As sementes são engraçadas, parecem ter asas.
Como a mãe natureza é generosa com esses ipês que nos enfeitam a vida, nos fazem imaginar coisas que estão escondidas, que o ser humano não vê.
Iremos plantar, veremos nascer, crescer e em uma primavera iremos ver que valeu a pena todo esforço, pois enfeitarão nossas vidas as flores dos ipês roxos e amarelos.
Relatório da aula
Por Maria Eduarda Viana Gomes - 8º ano B
Meus colegas, eu e a professora Laci fomos para área verde da escola, próximo ao estacionamento da minha escola "Polivalente", ver a árvore sucupira que está dando flores lindas. Elas são roxas, pequenas, delicadas e bonitas.
Vimos também outros tipos de árvores que dão sementes que podem ser usadas para fazer artesanato.
A professora Laci tirou fotos para colocar no blog, nós nos divertimos, conversamos e voltamos para a sala.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A rosa de Hiroshima
Confira imagens reais no link abaixo:
http://www.connectionworld.org/hiroshima-como-voce-nunca-viu/Rosa de Hiroshima
Vinícius de Moraes
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada
domingo, 11 de setembro de 2011
A poetisa da semana
Poeta fluminense
Cecília Meireles
7/11/1901, Rio de Janeiro (RJ)
9/11/1964, Rio de Janeiro (RJ)
9/11/1964, Rio de Janeiro (RJ)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
|
"Eu canto porque o instante existe/ E a minha vida está completa/ Não sou alegre, nem sou triste:/ - Sou poeta." Esses versos, a primeira estrofe do poema "Motivo", são bastante significativos sobre a concepção de vida e de arte que manifestou Cecília Meireles.
Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil, e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal.
O pai faleceu três meses antes do seu nascimento e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Desse modo, foi criada por sua avó, Jacinta Garcia Benevides.
Concluiu o curso primário em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebeu de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomou-se no Curso Normal, em 1917, passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.
Dois anos depois, em 1919, publicou seu primeiro livro de poesias, "Espectros". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Nesse meio tempo, casou-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, que se tornou uma atriz teatral consagrada.
De 1930 a 1931, manteve no "Diário de Notícias" uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.
Seu primeiro marido suicidou-se em 1935. Neste mesmo ano e até 1938, passou a lecionar literatura luso-brasileira e técnica e crítica literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Colaborou, ainda, ativamente, de 1936 a 1938, no jornal "A Manhã" e na revista "Observador Econômico". Em 1940, casou-se com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
O Prêmio de Poesia Olavo Bilac, que recebeu da Academia Brasileira de Letras, pelo seu livro "Viagem", em 1939, foi o primeiro reconhecimento da alta qualidade de sua obra poética. De fato, Cecília Meirelles ocupa lugar de destaque entre a chamada Segunda geração do modernismo brasileiro.
Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém continuou a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ). Da mesma forma, manteve-se ativa e viajou por diversos países do mundo, ministrando conferências sobre poesia e literatura brasileira. Recebeu diversas honrarias, como a Ordem de Mérito do Chile, e o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia.
Recebeu o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962 e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. No ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro "Solombra", e, postumamente, em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.
Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindi e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/cecilia-meireles.jhtm
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Às vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília MeirelesHouve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Às vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil, e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal.
O pai faleceu três meses antes do seu nascimento e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Desse modo, foi criada por sua avó, Jacinta Garcia Benevides.
Concluiu o curso primário em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebeu de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomou-se no Curso Normal, em 1917, passou a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.
Dois anos depois, em 1919, publicou seu primeiro livro de poesias, "Espectros". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Nesse meio tempo, casou-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, que se tornou uma atriz teatral consagrada.
De 1930 a 1931, manteve no "Diário de Notícias" uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.
Seu primeiro marido suicidou-se em 1935. Neste mesmo ano e até 1938, passou a lecionar literatura luso-brasileira e técnica e crítica literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Colaborou, ainda, ativamente, de 1936 a 1938, no jornal "A Manhã" e na revista "Observador Econômico". Em 1940, casou-se com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
O Prêmio de Poesia Olavo Bilac, que recebeu da Academia Brasileira de Letras, pelo seu livro "Viagem", em 1939, foi o primeiro reconhecimento da alta qualidade de sua obra poética. De fato, Cecília Meirelles ocupa lugar de destaque entre a chamada Segunda geração do modernismo brasileiro.
Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém continuou a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ). Da mesma forma, manteve-se ativa e viajou por diversos países do mundo, ministrando conferências sobre poesia e literatura brasileira. Recebeu diversas honrarias, como a Ordem de Mérito do Chile, e o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia.
Recebeu o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962 e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro. No ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro "Solombra", e, postumamente, em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.
Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindi e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/cecilia-meireles.jhtm
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O Poeta da semana: Carlos Drummond de Andrade
- Memória
- Amar o perdido
- deixa confundido
- este coração.
- Nada pode o olvido
- contra o sem sentido
- apelo do Não.
- As coisas tangíveis
- tornam-se insensíveis
- à palma da mão
- Mas as coisas findas
- muito mais que lindas,
- essas ficarão.
- JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade © Graña DrummondFonte: http://www.memoriaviva.com.br/drummond/index2.htm
Nasceu em ltabira (MG) em 1902. Fez os estudos secundários em Belo Horizonte, num colégio interno, onde permaneceu até que um período de doença levou-o de novo para ltabira. Voltou para outro internato, desta vez em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro. Pouco ficaria nessa escola: acusado de "insubordinação mental" - sabe-se lá o que poderia ser isso! -, foi expulso do colégio. Em 1921 começou a colaborar com o Diário de Minas. Em 1925, diplomou-se em farmácia, profissão pela qual demonstrou pouco interesse. Nessa época, já redator do Diário de Minas, tinha contato com os modernistas de São Paulo. Na Revista de Antropofagia publicou, em 1928, o poema "No meio do caminho", que provocaria muito comentário. |
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Ingressou no funcionalismo público e em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro. Em agosto de 1987 morreu-lhe a única filha, Julieta. Doze dias depois, o poeta faleceu. Tinha publicado vários livros de poesia e obras em prosa - principalmente crônica. Em vida, já era consagrado como o maior poeta brasileiro de todos os tempos.
O nome de Drummond está associado ao que se fez de melhor na poesia brasileira. Pela grandiosidade e pela qualidade, sua obra não permite qualquer tipo de análise esquemática. Para compreender e, sobretudo, sentir a obra desse escritor, o melhor caminho é ler o maior número possível de seus poemas.
De acontecimentos banais, corriqueiros, gestos ou paisagens simples, o eu-lírico extrai poesia. Nesse caso enquadram-se poemas longos, como "O caso do vestido" e "O desaparecimento de Luísa Porto ", e poemas curtos, como "Construção".
Fonte:
http://www.culturabrasil.org/cda.htmsegunda-feira, 15 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
O Poeta da semana: Vinícius de Morais
Soneto de separação
Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra
De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
O Poeta
Na tempestuosa madrugada de 19 de outubro de 1913, nascia o garoto Vinitius. A grafia está correta. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, um apaixonado pelo latim, dera a ele este nome. Naquela noite nascia na Gávea, o futuro garoto de Ipanema.
Escreveu seu primeiro poema de amor aos 9 anos, inspirado em uma colega de escola que reencontraria 56 anos depois. Seus amores eram sua inspiração. Oficialmente, teve nove mulheres: Tati (com quem teve Susana e Pedro), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli (mãe de Georgina e Luciana), Maria Lúcia Proença (seu amor maior, musa inspiradora de Para viver um grande amor), Nelita, Cristina Gurjão (mãe de Maria), a baiana Gesse Gessy, a argentina Marta Ibañez e, por último, Gilda Mattoso. Mulherengo? Não, “mulherólogo”, como ele costumava se definir.
Tati, a primeira, única com quem casou no civil, é a inspiradora dos famosos versos “Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja imortal enquanto dure”. Deixou-a para viver com Regina Pederneiras. O romance durou um ano, depois do que ele voltou com Tati para deixá-la, definitivamente, em 1956 e casar com Lila, então com 19 anos, irmã de Ronaldo Bôscoli. Foi nessa época que o poeta conheceu Tom Jobim e o convidou para musicar sua peça Orfeu da Conceição. Desta parceria, surgiriam músicas símbolos da Bossa Nova como Chega de Saudade e Garota de Ipanema, feita para Helô Pinheiro, então uma garotinha de 15 anos que passava sempre pelo bar onde os dois bebiam. No ano seguinte, 1957, se casaria com Lucinha Proença depois de oito meses de amor escondido, afinal, ambos eram casados. A paixão durou até 1963. Foi pelos jornais que Lucinha, já separada, soube da ida de Vinícius para a Europa “com seu novo amor”, Nelita, 30 anos mais jovem. Minha namorada, outro grande sucesso, foi inspirado nela.
Em 1966, seria a vez de Cristina Gurjão, 26 anos mais jovem e com três filhos. Com Vinícius teve mais uma, Maria, em 1968. Quando estava no quinto mês de gravidez, Vinícius conheceu aquela viria a ser sua próxima esposa, Gesse Gessy. No segundo semestre de 69 começa sua parceria com Toquinho. No dia de seu aniversário de 57 anos, em 1970, em sua casa em Itapuã, Vinícius transformaria Gesse Gessy, então com 31 anos, em sua sétima esposa. Gesse seria diferente das outras e comandaria a vida de Vinícius como bem entendesse. Em 1975, já separado dela, ele se declara apaixonado por Marta Ibañez, uma poetisa argentina. No ano seguinte se casariam. Ele tinha quase 40 anos mais que ela.
Em 1972, a estudante de Letras Gilda Mattoso conseguiu um autógrafo do astro Vinícius após um show para estudantes da UFF, em Niterói (RJ). Quatro anos depois o amor se concretizaria. O poeta , já sessentão; ela, com 23 anos.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes das canções do LP Arca de Noé com Toquinho, Vinícius, já cansado, disse que iria tomar um banho. Toquinho foi dormir. Pela manhã foi acordado pela empregada que encontrara Vinícius na banheira com dificuldades para respirar. Toquinho correu para o banheiro, seguido de Gilda. Não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moares morria na manhã de 9 de julho. No enterro, abraçada a Elis Regina, Gilda lembrava da noite anterior, quando em uma entrevista, perguntaram ao poeta: “Você está com medo da morte?”. E Vinícius, placidamente, respondeu: “Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida”.
Fonte: www.memoriaviva.com.br
sábado, 13 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Dia do Estudante
Mensagem ao Estudante
Bill Gates
twitter facebook orkut Seja legal com os "Nerds". Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.“Estudar é como conhecer mundos diferentes.
Tempo de novidade a cada dia.
Tempo de alegria a cada hora.
Tempo de se preparar para a vida…
Feliz Dia do Estudante!”
Autor: Desconhecido
Um abraço a todos vocês!
Laci
terça-feira, 9 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Aula diferente
Ipê Amarelo
Por Samuel Alexandre - 8º ano D
Numa quinta-feira do mês de agosto, fomos observar uma árvore cuja inflorescência ocorre nessa época, o inverno.A árvore é típica do cerrado, e quando floresce todas as suas folhas caem e isso causa ainda mais admiração, pois suas flores amarelas nascem em grandes e numerosos cachos. Seu caule é grosso e seus galhos são retorcidos, como ocorre na maioria das espécies nativas do cerrado. Sua flor é amarelada, cônica e contém cinco pétalas, sendo duas na parte superior da flor e três na parte inferior; na superfície interior e inferior da flor encontram-se pequenos e finos "pelos" que, provavelmente servem para atrair insetos polinizadores, que para realizarem sua função têm que ir ao fundo da flor, onde se encontram as políneas e o gineceu da flor.
A partir da polinização o fruto se desenvolve e quando ele fica maduro as sementes caem no chão; se houver chuva, algumas germinam, mas a falta de sol pode ser fatal para as pequenas plantas.
Depois dessa visita, voltamos para o melancólico cotidiano da sala de aula.
Cristais da Natureza
Por Maria Isabel - 8º ano D
Mais valiosa que pedras preciosas é a própria natureza, que encanta pessoas. É um baile aos olhos de quem a admira.
Flores... sim, flores, verdadeiros cristais da natureza, que não seguem moda, que não mudam, vão e voltam com o mesmo brilho de sempre. Que exalam perfumes sem estar em frascos, que exibem sua beleza, sem estar na passarela, mas sempre estão a nos encantar: amarelas, roxas, brancas... Árvores cobertas por elas. A mais linda: Ipê amarelo!
MINHA ESCOLA
Por Otávio Alves – 8º ano C
Minha escola, meu lugar
Pois tenho muito que aprender
Que as flores da escola
Não são de se colher
E sim de apreciar.
As belezas dos ipês
Cheios de cores belas
E de muitas borboletas coloridas.
Para se ver
Também tem pássaros
Que adoram viver
Junto às flores dos ipês
Que todos os dias cantam
A canção alegre ao renascer do sol
Quentinho ao amanhecer
Isso é que é lazer!
Afinal é assim que tem que ser...
Passeio Ecológico
Por Rebeca Vieira Macedo – 8º ano C
Dia 04 de agosto às 15:15 saímos para um passeio ecológico ao redor de nossa escola para podermos analisar as árvores e o ambiente onde passamos boa parte de nossas vidas.
Vimos ipês amarelos, coqueiros, algumas árvores de troncos grossos. Gostamos muito, andamos na terra, sentimos o leve frescor que o vento carregava e a emoção de estarmos juntos à natureza, embora saibamos da destruição que nela ocorre. (...)
Escutamos o lindo canto dos pássaros que alegra nossos dias, nossa vida. (...)
Considerei muito importante a atitude de nossa professora, pois assim aprendemos mais e de maneira diferente.
(...)
A PAISAGEM DO POLIVALENTE
Por David Pablo – 8º C
A paisagem de dia
A natureza eu já sentia
A paixão em mim nascia.
O amor que aparecia
O olhar, a alegria
Do sol que refletia.
Dia bom, dia ótimo
Podia até tirar foto
No lugar exótico.
Das flores rosas e amarelas
Delas a mais linda
Você não tinha.
IPÊ AMARELO
Por João Marcos – 8º ano D
Na quinta-feira, dia 04 de agosto fomos observar a beleza dos ipês amarelos. As flores caídas enfeitavam o solo como se fosse um tapete de flores e encantavam os olhos de quem as observava.
A leve textura e perfume fazia a gente se admirar e nos dava a sensação de que os ipês haviam acabado de acordar com uma orquestra de periquitos, que com seus gorjeios, faziam a gente se encantar, a brisa suave espalhava o perfume dos ipês sobre o lugar.
INSPIRAÇÃO
Por Jéssica Martins de Oliveira – 8º ano C
Paisagem maravilhosa
Linda e aconchegante
Sentimento tão profundo
Veio-me nesse instante.
As folhas balançavam
Os passarinhos cantavam
Paisagem interessante
Mágica e surpreendente.
Flores amarelas espalhadas pelo chão
Senti algo profundo em meu coração
Uma grande emoção.
Veio em mim inspiração
Para encontrar uma paixão!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
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